segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

"the book is on the table"

A possibilidade de uma ilha - Michel Houellebecq
Tudo que você não soube - Fernanda Young
O Futuro da Competição - C. K. Prahalad e Venkat Ramaswany




















quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

cega, surda e muda

Cega nos momentos em que me deparar com cenas
que possam me causar naúseas ou estragar o meu dia.
Surda quando alguém estiver falando sobre algum
assunto que me desagrada e que me deixe irritada.
Muda diante da perplexidade de atitudes insanas principalmente
das pessoas que não merecem nenhuma palavra.

Ver o melhor da vida com olhos inocentes e confiantes.
Ouvir coisa boa no meu ouvido, músicas, sons ou palavras de amor.
Falar o suficiente para que todo mundo entenda que poucas palavras
são suficientes para uma vida inteira.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Irada


Eu havia decidido dar um tempo com os meus textos, não ando muito bem pra escrever gracinhas e o que a maioria das pessoas gosta de ler é coisa leve, engraçadinha... Ninguém quer saber se meu coração vai bem ou vai mal, se o cara me ligou ou não, se eu transei ou não, se a minha relação com o mundo vai bem. É isso, não ando de bem com o mundo. As pessoas andam me irritando, prefiro ficar sozinha e quando fico, fico muito melhor. Não tenho mais paciência de ficar ouvindo histórias de amigas e nem conversar com a mãe, irmã, tia ou vizinha. Uma coisa que eu odeio é vizinha.
Acho que pode ser culpa de várias coisas: pessoas que me magoaram, amores mal resolvidos, ansiedade e hormônios!!!
Ou a culpa pode ser dos meus pais, da forma que eu cresci, falta de amor do pai ou da mãe, ou culpa da bosta desse país… foda-se todo mundo, resolvi escrever o que eu sinto e pronto.
Gostem ou não, é a minha vida, é meu desabafo e claro, é meu o blog. E já aviso, quem não gostar de palavrão, saia e volte outro dia.
Ando indignada com as pessoas, não estou conseguindo me relacionar com ninguém. Digo isso, me referindo a qualquer tipo de relacionamento com pessoas.
Com animais me dou super bem. Por que? Porque eles não falam, não te irritam, não te traem, não te ameaçam… podem morder sim, mas é por defesa, não por maldade.
Ando preferindo me isolar no meu quarto ouvindo músicas, lendo ou escrevendo (a televisão também tem me dado sono com uma programação de merda, cheia de propagandas ridículas). Quando penso em sair, penso em sair sozinha. Mas o meu autodiagnóstico é bem óbvio: decepção com a vida e a falta de alguns malditos hormônios.
Porque quando você é mais jovem, ainda acredita na vida, ainda acredita naquele cara, não passou por várias crises com o mesmo desfecho, sai pra dançar, beija um, beija outro e tudo fica bem. No dia seguinte, liga pra melhor amiga e fica horas contando o que rolou. Mas quando esses hormônios filhos-da-puta começam a ir embora junto com o cara da sua vida,… você tem que correr pro médico ou se isolar, assim, como eu estou fazendo.
Já pensei em me mudar pra longe e só visitar meus pais a cada três meses, mas tem o meu cachorro, que é meu único e fiel amigo. Levo comigo? E quem vai cuidar dele quando eu for trabalhar? E meus pais? E ele? Vão sentir a falta um do outro…
Que merda! Vou ter que ficar aqui mesmo e pensar numa forma de me sentir melhor. Será que busco uma reposição hormonal ou mando matar aquele cara?
Aquele idiota que me irritou hoje no shopping, quando eu disse que queria levar a roupa pra experimentar em casa… e ele disse que não podia, mas se eu deixasse um cheque caução, tudo bem. Vá se foder cara! Não respondi isso, mas peguei a minha bolsa e saí tropeçando e jurei jurei jurei que nunca mais volto naquela loja.
Também já tive vontade de bater na minha mãe quando ela invade meu quarto e vem querendo me contar o que a vizinha falou sobre aquela outra vizinha. Vão se foder todas as vizinhas desse maldito quarteirão. Pensei isso, mas não disse, olhei pra ela e peguei o celular simulando que alguém estivesse me ligando (graças ao meu vibra call que é baixo, ela acreditou).
Ufa saiu!
Que ótimo, posso continuar escrevendo umas coisas idiotas pra exercitar meu cérebro, massagear meu ego e me esconder do mundo. Não suporto internet, mas não consigo deixar de ler aquelas notícias mais hediondas, do tipo “matou a mulher, os dois filhos, a mãe, o tio e o avô…” e lanço uma observação pra quem estiver do meu lado “que horror… como tem gente que consegue fazer esse tipo de coisa?”. Mas olha eu aqui, se eu perder mais hormônios, corro o risco de me tornar uma pessoa perigosa.
Amanhã vou procurar meu médico e vou começar a praticar algum tipo de esporte. Já disse isso um milhão de vezes e nunca faço nada, fico esperando que os hormoniozinhos apareçam e entrem por algum buraco do meu corpo e expurgue de mim toda essa ira.
Odeio também o Ira, o Irã e o Iraque. E não dê risada, é sério essa porra de raiva. Talvez amanhã eu delete e ninguém leia isso. Mas tenho que divulgar esse sentimento e dar um “toque, um murro, um soco” nas pessoas que pensam em se aproximar de mim: AFASTEM-SE. DO NOT DISTURB!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

www.bemnamoda.com.br

terça-feira, 6 de novembro de 2007

ELIZABETH SECKLEN

Minha foto
"o luxo é uma válvula de escape tão indispensável à atividade humana quanto o repouso, o esporte, a reflexão (ou a oração)." Jean Castarède